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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Brincando de ser cientista no IFSC de Jaraguá do Sul

A feira foi um sucesso. Parabéns alunos pelo empenho e dedicação de vocês.
(Matéria do correio de povo)
)



Alunos de sete escolas do município participam de Feira de Iniciação Científica organizada pelo IFSC.
Lorena Trindade
Publicado 20/10/2011 às 09:49:33 - Atualizado em 20/10/2011 às 10:18:06

Projeto científicos foram apresentados ontem no Instituto Federal. (Foto: Eduardo Montecino)

Quando as disciplinas ultrapassam as paredes da sala de aula, é possível compreender que fazem parte do dia a dia. A 1ª Feira Interdisciplinar de Iniciação Científica, que acontece no IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina) até amanhã, tem como objetivo aproximar a entidade e alunos da educação básica, estimulando as crianças e adolescentes a desenvolver projetos científicos que utilizam algumas das metodologias existentes no campo das ciências.

De acordo com o professor Julio Eduardo Bortolini, que coordena a Feira em parceria com o professor Gerson Ulbricht, o processo teve início dentro do grupo de licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Física. A intenção era fazer do evento um espaço onde os acadêmicos de física pudessem pesquisar e se aproximar do processo de ensino. “Essa, inclusive, foi a justificativa para conseguirmos recursos do governo federal por meio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)”, conta. Segundo Julio, o IFSC de Jaraguá foi contemplado com R$ 34 mil, investidos na montagem de tendas e estandes, pagamento de serviços e compra de um computador, um projetor, entre outros materiais. O evento faz parte da 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.


Aprendendo de um jeito diferente

Um dos trabalhos apresentados, o Braço Pneumático atraía olhares curiosos. Por trás da estrutura com fios elétricos e madeira, Albert Janke Neto e Felipe Scherer manuseavam um controle remoto, que fazia com que o “braço” se movimentasse e agarrasse uma lata de refrigerante. Os estudantes têm 15 e 16 anos, respectivamente, e estão no 2º ano do ensino médio Escola Estadual Alvino Tribess. O aparelho é movido por ar comprimido, pistões e cilindros e foi desenvolvido pelos garotos. “As ligações elétricas não fomos nós que fizemos. Procuramos um profissional da área, até para evitar ligar algo errado”, diz. A turma da Escola Estadual Duarte Magalhães explorou a física com o projeto Fenômenos da Natureza Elétrica. Jaime Dalcanale e os irmãos Marclen e Marlon Sacht montaram um gerador de Van de Graff, uma esfera que produz tensões elétricas, comumente vista em demonstrações sobre o tema. Quando tocada, os cabelos arrepiam. A demonstração das meninas da escola Anna Nagel impressionou alguns visitantes. Era possível interagir com o trabalho Associação de Espelhos Planos das alunas Gabrielle Alves, Leila Schmauch e Schayena Correa. Nos dois caleidoscópios criados por elas, via-se o reflexo do outro ou de sua própria imagem, dependendo da quantidade e disposição dos espelhos.

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